quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Em fim, o amor


Que se vá você com sua amante
Chafurde e goze em cima dela
Ela não passa de um objeto cortante
A rasgar meu peito e o seu por tabela

Pode ir e leve seu amor errante
Chega de perdoar sua vida paralela
Ainda és tudo de mais fascinante
Mas não suporto sua ausência de cautela

Vá embora Amor dilacerante
Já não acho mais a vida bela
Siga em frente, passe adiante
Chega agora o fim dessa novela

2 comentários:

Moni Saraiva disse...

E essa chutada de balde?
(ando... meio desligada...)

Sueli Maia (Mai) disse...

Uma metáfora: é uma trava atravessada na garganta.Portanto e por tanto é preciso escrever.

Bendita Poesia!