terça-feira, 16 de novembro de 2010

Uma luz na involução


Um dia acordei e tinha desvanecido
Pareciam dias normais
Tudo no seu devido lugar
Inclusive tudo de errado, de sujo e de feio
Nada se movia apesar da agonia lasciva
Era apenas um hiato de extensão incerta

Passados infindáveis dias
Algo me ressalta a mim
Tudo ficou fora de lugar
Há vestígios de beleza e prazer no que vejo
Alguém que se descobre onde está
É um mundo alheio aberto a se penetrar

* Às mulheres que não se sabem

Um comentário:

Moni Saraiva disse...

Não sei se me sei...
=/

Bisous...